Thursday, September 24, 2015

Bye Bye, Brazil



Olá, Pessoal

Hoje estou meio nostálgico! Vi esta foto da cidade onde vivia no Brasil, Maringá-PR, postada no Facebook por um amigo de lá. 

Quando olhei, vi o quanto a nossa cidade é bonita! Aproveitei para pesquisar na internet, para postar mais duas fotos:




Vale ressaltar, que, a bem da verdade, nasci em uma cidadezinha perto dali, chamada Cruzeiro do Sul. Fica a 70 quilômetros de distância, mas, já que vivo, ou melhor vivi dos 15 aos 41 em Maringá, acho que me sinto meio que adotado pela Cidade Canção (alguém conhece a musica Maringá?) Muito bonita:



Nossa! Hoje tá demais... Kkkkk.... Mas a canção, apesar e antiga, é muito bonita.

Sempre falava que só mudaria de lá, se fosse para viver em Orlando. Aliás, se Maringá fosse aqui nos EUA, jamais mudaria de lá. 

Como você já notou, GOSTO MESMO de Maringá. Mas então, porquê sair do Brasil? Pois bem, este é o título do post de hoje: Bye, Bye Brazil!

Já disse em um post anterior, que sempre trabalhamos na vida (eu e minha esposa) - e muito! De passo em passo, com a ajuda de Deus em primeiro lugar, mas com muito esforço, estamos sempre lutando e conquistando o nosso lugar ao sol. Porém, o que me irritava por demais no Brasil, era o fato de que, apesar de pagarmos impostos altíssimos (trabalhamos 4 meses e 29 dias somente para isso) - Alguns dizem que já passamos de 5 meses de impostos!


 - E não adianta você dizer: - Eu sonego... Não declaro tudo o que eu ganho... Declaro como isento, apesar de ser rico, etc... Mesmo assim, EM TUDO o que se compra, ou serviço que se usa, lá está o famigerado imposto. 

Veja alguns exemplos:


Quer um exemplo mais claro? Quando você vai comprar um carro no Brasil e outros Países do mundo:




E tem mais, MUITO mais! Mas como não é "de per si", o tópico deste post. Uma hora a gente conversa mais à este respeito...

Pagávamos (e ainda pagamos), pois temos empresa no Brasil também, 100% de todo lucro auferido. Não sonegamos um tostão. Aliás, um dos impostos é retido já na fonte, e os demais, por GPS, DARF, etc...

E para quem pensa que estou reclamando por pagar imposto, está REDONDAMENTE enganado! Pago por obrigação, e pagaria por PRAZER se eu visse o retorno daquilo que pagamos de volta, não para mim ou para os meus filhos, mas para a nossa sociedade, a nossa comunidade, a nossa cidade, os nossos conterrâneos menos favorecidos, mas não. O Brasil é o pior - ÚLTIMO País em retorno de tributos:

Pois é! Mais uma vez o lanterninha da turma... 

Isso sem contar o que mais me aterrorizava (além, claro, da roubalheira, corrupção, jeitinho, etc...): a falta de segurança. Sentia-me preso dentro da minha própria casa, sempre com medo de assaltos (no total, 6 - destes, 3 na empresa e 3 em casa), falta de.... Não precisa nem rezar a cartilha toda, não é?
Acho que todo mundo sabe decor e salteado!

Enfim... Acabei me sentindo assim:



Tem um ditado que diz que: "nada é tão ruim, que não possa piorar". Sempre achei o autor desta frase um pessimista. Mas sabe que em 2007 estava sentindo isso com relação ao Brasil? E olha que todo mundo achava que estávamos nadando de braçadas. Foi aí que decidi dar um basta e mudar de VIDA, literalmente. Aliás mudar de País.
Comecei a analisar a possiblidade de viver LEGALMENTE nos EUA, País que sempre gostei e admirei. Não tinha dinheiro para investir (na época era "apenas" US$1,000,000 de dólares, pois ai teria vindo com o EB-5. Não tinha vínculos familiares (ao menos que eu conhecesse)

Aliás! Abrindo um parêntesis, sempre brinquei que os Esteves(z), quando decidiram emigrar, se dividiram em 2 grupos: os inteligentes (que vieram para os EUA, Canadá, e outros Países de primeiro mundo, e os..., que foram para o Brasil. Pois é: Eu queria consertar um erro histórico e colocar a minha família de volta nos trilhos. Coincidência ou não, descobri alguns Estevez famosos aqui nos EUA:

1 - Carlos Estevez - Conhecem? Não? Tem certeza?



Agora ficou mais fácil, não é? Charlie Sheen, ator muito conhecido pelo seu papel (entre outros), em Two and Half Men (aliás, depois que ele saiu ficou uma porcaria, não é?)

2 - Emilio Estevez - Este aqui não mudou o nome. Ator, escritor e diretor:



3 - Claro, o Pai do Charlie Sheen, Martin Sheen ou Rámon Antonio Gerardo Estevez (aliás, este fez muito bem em mudar de nome... hehehe)



Nem digo que os nossos antepassados sejam os mesmos, mas que temos o mesmo sobrenome, temos!


Fechando o Parêntesis.... Foi então que vim a saber que tinha o visto L-1, para aqueles que tem uma empresa no Brasil (mínimo de 6 funcionários), e que querem expandir os seus negócios no Exterior. Como tinha uma empresa com 26 funcionários, e me qualificava em todos os requisitos do visto, vim para os Estados Unidos - Para pesquisar, e acabei decidindo ficar por aqui mesmo. Sabem porquê? A diferença é muito grande! Depois de 6 meses, não tive mais coragem de voltar ao Brasil. E FICAMOS!

Bem, já que decidimos ficar, fizemos o nosso "business plan", enviamos a documentação para o governo Americano e aguardamos a aprovação da nossa mudança de status, o que aconteceu em Outubro de 2007.

E olha! O Post já ficou muito extenso. O resto, eu conto no próximo post, semana que vem!.

Abraços a todos. Lembrem-se sempre: "O SEU SONHO PODE SE TORNAR EM REALIDADE". Mas para que ele se realize, é necessário que você tome a sua decisão em vencer os gigantes que estão no caminho!


Tuesday, September 22, 2015

Vamos comparar o M2 (metro quadrado) no EUA e no Brasil?




Todos sabem que o Brasil, em especial São Paulo e Rio de Janeiro têm um dos M2 mais caros do mundo. Comprar um imóvel nessas cidades é fazer um investimento de grande valor econômico.

Mesmo com a queda dos preços dos imóveis no Brasil, o valor do m2 em algumas regiões continua alto.

A inflação, os juros mais altos e a desvalorização do real têm contribuído para que os preços não abaixem.

Há anos, os consumidores têm esperado a baixa no mercado, quando atingiu seu ápice entre 2010 e 2012 com um valor superinflacionado de diversos imóveis no Brasil.

Em contra mão a essa tendência, o m2 nos Estados Unidos tem estado em um valor estável depois da queda dos valores com a crise do subprime em 2009 em diante.

Mesmo com o dólar em alta, atingindo R$4,00 ainda é mais em conta comprar nos Estados Unidos em comparação ao Brasil.

Orlando e Miami




O m2 em Miami e Orlando está em média U$ 1,4 mil o que equivale a R$5,4 mil, mais de R$3mil a menos do que a média de imóveis em São Paulo e Rio de Janeiro (R$8.538* e R$10.653* respectivamente). Além disso, os imóveis nos Estados Unidos vêm equipados com ar condicionado, pisos e até mesmo alguns eletrodomésticos dependendo do tamanho do imóvel.

Casas de luxo em Miami, que são consideradas o maior valor de m2 da região, saem em média por U$3,2 mil (R$12,8 mil) enquanto bairros nobres como Vila Nova Conceição em São Paulo saem por R$ 15.061** e Leblon no Rio de Janeiro por R$ 21.963**.

Tanto para investimento, quanto para morar, os imóveis em cidades americanas com alto fluxo de brasileiros ainda é um sonho para muitos brasileiros. Mas com a economia brasileira em queda e a americana aquecendo, muitos fazem apenas a conta do dólar alto, e se esquecem de levar em conta fatores como a inflação, juros e retorno do investimento a curto e longo prazo.

Bairros mais caros em São Paulo e Rio de Janeiro**:


Vila Nova Conceição

R$15.061
Leblon
R$23.493
Jardim Europa

R$14.758
Ipanema
R$20.434
Jardim Paulistano

R$13.899
Lagoa
R$18.434
Itaim

R$12.901
Gávea
R$18.129
Vila Olímpia

R$12.220
Jardim Botânico
R$17.188


Pesquisas de indicadores financeiros mostram que o preço do imóvel brasileiro tende a baixar, ou seja, quem quiser comprar um imóvel para investimento, agora não é o melhor momento.
Porem quem quer ficar no Brasil e comprar um imóvel para morar, deve esperar um pouco para que compre na extrema baixa e tire vantagem disso.

Nesse momento de crise, investir no Brasil não é a melhor opção. Entretanto os Estados Unidos ainda está em recuperação e os preços tendem a subir ao longo dos anos. Quem comprou com o dólar baixo teve um retorno de mais de 200% em 36 meses, e com o real desvalorizando cada vez mais a oportunidade de comprar um imóvel fora do Brasil está no ápice.

O m2 no Brasil sempre foi e sempre será um dos mais caros do Mundo, mesmo com a diminuição dos preços, o Brasil ainda é um país de difícil retorno de investimento, especialmente nesse cenário de crise econômica e política.






Fonte: *Revista Exame
** Estadão

Thursday, September 17, 2015

A alta do dólar e os investimentos

O Brasil passa, atualmente, pela maior crise financeira e política do país desde a época da superinflação. Alta dos juros, rebaixamento do grau de investimento mundial, dólar disparado, disputas políticas, escândalos de corrupção e crescimento do desemprego estão assustando não somente os investidores, mas também, e principalmente o povo brasileiro.

Depois de um período grande de “vacas gordas”, onde o consumo era livre, o país crescia e se tornava uma das maiores potências mundiais, o brasileiro viu o sonho acabar junto com a derrota da seleção na Copa do Mundo de 2014.

Apesar da economia já estar dando sinais de perigo há alguns anos, a crise que atingiu o mundo em 2008, parece só agora ter atingido o Brasil.

Mas nesse cenário assustador, o que fazer para não perder e até mesmo ganhar dinheiro?

Algumas pessoas estão pensando até em esconder o dinheiro embaixo do colchão, tamanho é o medo de perder suas economias, como no confisco da poupança na época do Collor, ou do circuit break da bolsa de valores em 2008.

Comprar imóveis para investimento no Brasil não é a melhor saída no momento, pois os preços estão em queda e tendem a cair mais nos próximos anos.

A poupança está rendendo abaixo da inflação (0,67% am*) e a bolsa de valores caiu mais de 50% nos últimos anos. Então a solução é colocar o dinheiro embaixo do colchão? Também não, pois a inflação irá “comer” todo o seu dinheiro.

Apesar da alta do dólar (que já subiu mais de 45% em 2015), os investidores brasileiros mais experientes estão levando todo o seu dinheiro para o exterior. Principalmente para os Estados Unidos. 

Mas porquê? O dólar continua subindo, então não seria perder dinheiro investir agora?

Ao contrário do Brasil, os EUA estão em recuperação de economia. Os preços dos imóveis nos EUA ainda estão em um patamar de “promoção” pós crise do subprime e tendem a se valorizar nos próximos anos.

Diferente do que muitos pensam, não é somente o dólar que está valorizando, mas o Real que está se desvalorizando. Por isso o que vai valorizar é a propriedade e não o dinheiro em si.

Vamos colocar isso em um exemplo comparativo.

Hoje, em São Paulo, um apartamento pequeno, em um bairro nobre da cidade, não sai por menos de R$1.000.000,00 e o valor médio do metro quadrado é de R$8.538,00*. Com a alta da taxa de juros no Brasil o financiamento pode sair até 3x o valor do imóvel.

Já em Orlando o metro quadrado sai por U$1,4mil* e com o mesmo R$1.000.000,00 você adquire um imóvel maior, que já vem equipado com piso, ar condicionado, eletrodomésticos e outros itens. Além disso, nos EUA, os juros são próximo de zero, o que favorece o financiamento a longo prazo. 

Alguns economistas têm citado estudos, de que o Brasil só vai se recuperar da crise em 2020, portanto investir dinheiro no Brasil vai se tornar uma dor de cabeça a curto-médio prazo.

*Fonte: infomoney


Wednesday, September 9, 2015

Imóvel no EUA, um "hedge" contra a desvalorização do Real


A procura de imóveis nos Estados Unidos cresceu muito após a crise do subprime. A procura diminuiu e havia muitos imóveis para venda, fazendo os preços despencarem em até 60%. Quem teve oportunidade de investir com o dólar e os preços baixos teve um bom lucro e ainda adquiriu imóveis de ótima qualidade em um país de 1º mundo. Porém com o dólar aumentando e os preços dos imóveis americanos se estabilizando ainda é uma boa ideia investir? 

Com certeza! O custo-benefício dos imóveis americanos quando comparado com imóveis em grandes centros urbanos no Brasil ainda é muito atrativo. E vai continuar sendo. Por que? 

Porque ao contrário do Brasil que está no meio de uma crise econômica e financeira e tende a ter uma desvalorização ainda maior na moeda, os Estados Unidos está se recuperando e se tornando estável. 

Depois da crise imobiliária, os juros e empréstimos nos EUA são menores e feitos com mais cautela e para quem quer investir é um grande negócio. Os brasileiros vêm de uma fase de vacas gordas, e os 
americanos de vacas magras, então antes de investir o real em um país que tende a aumentar os juros, a taxa de inflação e desvalorizar a moeda, mandar o dinheiro para fora do país é um hedge, ou garantia de que o dinheiro será bem aplicado. 

Os Estados Unidos ainda serão por muitas décadas o país mais poderoso e estável do mundo, e com toda certeza os investidores que querem movimentar o dinheiro escolhem economias fortes. 

A Europa ainda não se recuperou completamente e com a crise migratória que está acontecendo no 
momento, tem outros problemas para pensar que não a economia. A China está desacelerando e Brasil e América Latina ainda vão demorar para se estabilizar. 

                                Fonte: O Economista

Muitos economistas acreditam que depois das eleições brasileiras de 2014 e com o fim da Copa do Mundo no Brasil o país saiu de uma situação ilusória em que se encontrava e teve um choque de realidade. 

Os preços de imóveis no Brasil não caíram como o esperado e quem esperou para comprar o estoque dos anos anteriores se decepcionou. Os juros e a inflação aumentaram, a BOVESPA está em queda ano a ano e as ações de empresas fortes no setor de construção, petróleo, energia e infra-estrutura vêm fazendo muitas pessoas e investidores perder muito dinheiro. 

Segundo os estudiosos o dólar tende a subir mais e o Brasil vai entrar em uma estagnação por algum 
tempo. Por isso muitos brasileiros estão tirando o dinheiro do país e investindo em dólar. 

Tanto o investimento em um imóvel americano quanto a compra para usufruto são uma ótima opção para quem quer valorizar suas economias. Esse meio termo entre os EUA voltando da crise e o Brasil indo para a crise é o momento ideal para quem conseguiu lucrar com a fase de crescimento do Brasil.

Além disso, muitos imigrantes que antes eram considerados ilegais estão conseguindo a legalização da situação e estão construindo a vida no país americano e mudou a imagem de pessoas que iam para juntar dinheiro e voltar para o país de origem.

Comprar um imóvel na América é muito mais simples do que as pessoas imaginam. Com um passaporte e visto de turista é possível comprar um imóvel em pouco tempo. Casas de veraneio, condos e lofts estão em alta nos Estados Unidos e cidades como Miami e Orlando são o destino favoritos dos brasileiros. 

Investir em imóveis é sempre mais seguro do que qualquer outro investimento, pois é um investimento em uma coisa real e o valor da taxa de câmbio que o investidor iria ter como despesa hoje, muito provavelmente será “comido” pela inflação e juros brasileiros.